A Equipe Escolar na Escola [realmente] Inclusiva
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A educação Inclusiva é responsabilidade de Todos!
Sabemos como é difícil aceitar as mudanças, mas elas são necessárias.
Nesse E-book especial as profªs Ariane Vitoriano e Fabiana Leme, reuniram muitas orientações para Transformar a Equipe Escolar na maior Aliada da construção de uma Escola Inclusiva.
"Um bote não vai para frente se cada um rema à sua própria maneira" Provérbio Swahili
Muitas e muitas vezes escutamos que a escola ou educação inclusiva se faz através da ação de todos os envolvidos.
De fato a inclusão escolar só ocorre quando a comunidade da escola se prepara e vivencia estas ações, por isso vale lembrar que a inclusão é um processo, ocorre nas práticas diárias, nas experiências diretas, principalmente nos comportamentos atitudinais.
Muitas vezes esses comportamentos constituem barreiras atitudinais para ampla participação dos estudantes com deficiência ou transtorno no cotidiano escolar;
O que são Barreiras Atitudinais?
Segundo a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) nº 13.146 de 06 de Julho de 2015, Barreiras atitudinais são:
"...atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;"
As ações excludentes muitas vezes são geradas por falta de conhecimento, por falta de proximidade ou falta de convívio com pessoas com deficiência.
Então, é importante estar aberto a conhecer e a conviver com as pessoas respeitando as suas diferenças, somente assim vamos conseguir vencer as barreiras da educação inclusiva.
Cada profissional que atua no cotidiano da escola, exerce uma função que compõe o conjunto para um bom resultado.
Quando falamos de profissionais, não estamos falando apenas dos professores mas também de toda equipe técnica (gestores, coordenadores e docentes) e da equipe de apoio (administrativo, cozinha, limpeza ou segurança).
Como falamos todos exercem uma função que depende de outros para um bom resultado, vejamos por exemplo, uma escola que não trata das questões inclusivas com os funcionários e nem mesmo com a comunidade escolar, mas tem presente um grupo de professores que são inclusivos em seus planejamentos e nas atitudes com seus estudantes.
Certamente que estes professores por mais que tentem promover a inclusão encontrarão muitas barreiras, pois "fora da sala" o estudante vivenciará situações excludentes, como a falta de escuta, apoio e encaminhamentos aos familiares, excesso ou ausência de proteção pelos agentes de apoio ou técnicos escolares que podem gerar falta de autonomia, distúrbios alimentares pela falta de procedimentos e planejamento, enfim várias outras situações que são extraclasse e que envolve outros profissionais.
Fazendo a diferença.
Cada ação, cada atitude se torna uma experiência de vida ao estudante com deficiência, sendo assim, interferimos diretamente na percepção e nos valores do estudante, significando para ele seu valor perante ao meio em que ele se encontra, ou seja, se tiver uma boa experiência que valorize e respeite seus limites ele se sentirá acolhido, seguro e pertencente a escola, já ao contrário ele poderá se sentir envergonhado, incapaz e inseguro.
Pedagoga com habilitação em Deficiência Intelectual
Especialização em Psicopedagogia
Profª Ariane Vitoriano
Pedagoga com habilitação em Deficiência Intelectual e Deficiência Auditiva
Especialização em Acessibilidade