Volta às aulas: 3 dicas de como incluir (muito bem!) alunos com deficiência ou autismo
Fabiana Leme de Oliveira
Início do ano letivo e mesmo para o profissional mais experiente a cada novo ciclo, tudo é muito inesperado.
Afinal, ser professor é ter como ofício principal o desenvolvimento do ser humano.
Sim, o desenvolvimento de diferentes habilidades e competências através do conhecimento. Também é um árduo trabalho de gestão de pessoas, pois em geral as atividades educativas são coletivas e por isso é preciso que este profissional tenha estratégias para ampliar e qualificar a convivência dos indivíduos.
E neste contexto, muitas vezes em nossas turmas recebemos um aluno (ou vários) com um perfil que nos desafia ainda mais.
Nos desafia por que num primeiro momento ele parece ser muito diferente do perfil de aluno que temos o costume de receber. Traz características diferentes e que nos leva a um "local" desconhecido, ainda não explorado.
Receber um aluno com deficiência, com autismo ou com alguma outra diferença mais significativa é sempre um momento onde o professor precisa rever suas práticas e construir um caminho, muitas vezes sem referências.
Por isso separamos algumas dicas importantes para auxiliar a escola a ser cada vez mais inclusiva.
Dica 01: É importante que a equipe escolar organize um momento entre a família e o professor ou professora que irá assumir a turma para que ele possa levantar informações importantes sobre os hábitos, dificuldades, facilidades e vivência anterior que aquele aluno ou aluna apresenta.
Algumas escolas organizam este momento apenas com os coordenadores ou diretores que colhem as informações e passam para o professor, mas estabelecer um vínculo de confiança e parceria entre família e o profissional que atuará diretamente com a criança é fundamental.
Dica 03:
Se for a primeira experiência da criança na escola, programem um período de adaptação, em comum acordo com a família, com avaliação constante e aumento gradativo do período para plena inserção deste aluno no contexto escolar;
Dica 02: Pesquise sobre quais são as principais características e necessidades da deficiência ou transtorno para que suas ações sejam mais assertivas;
Mas, sempre leve em consideração que as informações levantadas são gerais, cada indivíduo apresenta um desenvolvimento frente as características gerais de sua condição.
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